Como um brasileiro se deu bem nos EUA vendendo banana
Muitas pessoas imaginam que para um estrangeiro se dar bem nos Estados Unidos abrindo um negócio é ter estudado em um universidade de renome mundial ou simplesmente ser um gênio, mas a realidade não é bem assim, existem muitas pessoas inclusive brasileiros que conseguiram subir na vida através do trabalho honesto e da atitude empreendedora, como é o caso de um brasileiro que se deu bem nos EUA vendendo banana.
Fundada pelo brasileiro Cauê Suplicy, a Barnana, que possui sua sede em San Diego nos Estados Unidos é um caso de sucesso que comercializa um produto familiar para os brasileiros: a banana, mas a natural e sim uma banana ressecada, disponível em pedaços ou snacks.
A Barnana vende o seu produto à um preço que gira rm torno dos 4 dólares, e registrou um crescimento impressionante logo no primeiro ano de funcionamento com um lucro de 500 mil dólares.
Apesar de ter recebido ajuda de dois amigos, para criar e manter a empresa até hoje Cauê Suplicy é o maior responsável pelo sucesso da Barnana. Ao se viajar para os Estados Unidos em 2001 para treinar para as competições de triatlo o brasileiro sempre trazia consigo banana ressecada, e começou a perceber o quanto sucesso esse aperitivo fazia nas comunidades por onde passava.
A partir do momento em que Cauê deslumbrou o potencial para esse mercado, ele montou junto com os seus amigos um plano de negócios bastante progressivo onde ele rapidamente conseguiu distribuição com 200 parceiros americanos e hoje já exporta dos EUA para o Japão e também já visa entrar no mercado brasileiro, a ideia é abrir os mercados.
Hoje a Barnana fatura em torno de 5 à 10 milhões de dólares ao ano, e a Cauê atribui o crescimento acelerado à boa equipe que montou com profissionais sérios e de alta performance.
Na logística de sua produção, a Barnana negocia e compra a banana in natura direto de países como o Peru e o Brasil, esse processo permite a empresa pode criar novas opções e adicionar novos sabedores ao seu produto.
O povo americano adora esse tipo de produto orgânica e também recebe muito bem frutas e alimentos naturais de origem tropical como açaí e água de côco. Essa realidade é o que muitos já perceberam, mas a diferença aqui é que o Cauê Suplicy pôs o seu plano de negócio em execução permitindo que a sua empresa se torna-se pioneira no mercado.
É verdade que que a burocracia dos Estados Unidos serem mais leve no tocante da abertura de uma empresa, a vontade de Cauê Suplicy de trazer a Barnana para o Brasil, demonstra que se houver adaptações é possível expandir negócios também a partir do Brasil, apesar das novas empresas enfrentarem muitas dificuldade com impostos e burocracias.
Muitos empreendedores do Brasil também podem tomar o exemplo da Barnana, e se inspirar testando novos produtos e propostas no mercados dos Estados Unidos, quem sabe esse ingrediente brasileiro não dá samba de novo? Não custa tentar.